terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quanto menos descartáveis, melhor

       Mas não são apenas as várias toneladas de sacos e sacolas plásticas jogadas fora diariamente que preocupam os ambientalistas. Outro grande problema que, na década de 1980, começou a tomar grandes proporções, é o destino das fraldas descartáveis. Imaginem o volume de lixo que uma criança produz ao longo do período de zero a três anos, utilizando cinco fraldas diárias? E o número de anos que esses produtos que compõem para se degradar totalmente? 
       Olhando ao seu redor, você vai perceber que quase todos os produtos vem acompanhados de elementos descartáveis e que fazem parte do seu preço final. Você já se perguntou para que consumir refrigerantes ou cervejas de garrafas descartáveis? E as latinhas de bebida? Existe um vasto leque de alternativas de bebidas envasadas nos chamados "cascos" retornáveis.. Então, é hora de você fazer a sua parte e consumir de forma que garanta o mínimo de impacto possível ao meio ambiente.
       A proposta dos produtos descartáveis é vantagem somente à preguiça e ao pragmatismo. Sob a justificativa de tornar o consumo mais funcional, mais prático, mais rápido e bem mais conveniente, esses objetos acabam representando um grande peso no orçamento doméstico. Quem é que não se lembra dos velhos e confiáveis coadores de café, feitos com pano e metal? Após o uso, bastava lavá-los e estavam prontos para serem usados novamente. Hoje, o cafezinho passou a ser feito em filtro de papel e tomado em copinhos de plástico descartáveis. 
      Obviamente, se forem usados em local públicos, os copinhos plásticos funcionam muito bem. Mas para utilizá-los em um departamento ou empresa onde se pode adotar a "xícara e a caneca individual ecológica" (cada funcionários pode ter a sua) para café e água?
      De acordo com psicólogos e ambientalistas, diante desse tipo de situação é preciso produzir políticas, ações e mudanças de hábito com relação ao consumo de produtos "descartáveis". Para eles, moderno, atualmente, é ter bom senso e responsabilidade em relação ao planeta. Provocar a mudança de hábito numa sociedade acostumada às "facilidades" e "vantagens" oferecidas pela crescente tecnologia parece se um dos grandes desafios da tão almejada sustentabilidade.








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